Publicado em 26/06/2012 02h14 - CONVERSA DE BLOG
Aliança Darci/Bel pode existir desde 2004
Aliança pode ter sido agendada pelos idos de 2004
Antônio da SilvaParauapebas-PA
A recente aliança entre PT e PMDB para a disputa eleitoral do próximo outubro pode ter pegado a todos os militantes, de ambas as siglas, de surpresa. Selada oficialmente há pouco menos de um mês, o casamento entre os dois partidos, no entanto, pode ter sido agendado pelos idos de 2004, quando da eleição que sagrou Darci Lermen prefeito de Parauapebas.
Foi nos bastidores do processo eleitoral de oito anos atrás que o noivado aconteceu. Bel Mesquita, então prefeita, tinha como seu candidato oficial o então deputado estadual, Faisal Salmen. A máquina governista, se não dormiu um sono profundo durante a disputa eleitoral, ao menos cochilou, e Darci Lermen impôs uma derrota avassaladora sobre o seu adversário, quase 17 mil votos de diferença numa época em que o número de presentes às urnas não chegou a 55 mil eleitores.
À época, correu-se um boato de que Bel e Darci haviam, por de trás das cortinas, selado um noivado, uma aliança política que garantiria a então prefeita atingir a dois objetivos: tirar seu ex-aliado e ex-marido, Faisal Salmen, de seu caminho; e pavimentar seu percurso ao Congresso em 2006.
Hoje se vê que as fumaças de boatos realmente tinham razão de ser, proviam de uma fogueira feita a quatro mãos. A estratégia de Darci Lermen e Bel Mesquita brotou os frutos desejados. Num só golpe a então prefeita anulou politicamente o ex-marido, o fez mudar de posição, de maior liderança política do município acumulou no currículo o título de ex-deputado e refugiou-se numa modesta vereança; o candidato petista que a sucedeu ajudou a antecessora, por baixo dos panos, a virar deputada federal dois anos depois.
Vitoriosa em 2006, Bel Mesquita foi abrigar-se em Brasília, escondeu-se dos olhos do eleitor parauapebense e voltou à cena somente em 2008 para “enfrentar” Darci Lermen, que ambicionava a reeleição. Foi uma disputa morna, para não dizer fria. Parauapebas não tinha uma terceira via com viabilidade eleitoral e teve de escolher entre os dois polos, a ex-prefeita e o atual. Prevaleceu o segundo.
Sobre as cabeças de militantes dos dois candidatos, um balão, daqueles de historinha em quadrinhos, com a seguinte interrogação: Bel teria facilitado o caminho para a reeleição de Darci Lermen? Afinal, a então deputada parece ter posto apenas meio pé no acelerador durante toda a disputa.
Seria um exagero supor que Darci e Bel enganaram toda a Parauapebas? Que na verdade eles são peças de um mesmo jogo e jogam do mesmo lado – ou, no linguajar mais popular: são farinhas do mesmo saco?
Seria demasiado irônico afirmar que todos os acontecimentos desde os idos de 2004 não foram senão preliminares para o clímax final de um relacionamento que nos dias de hoje virou casamento? Suponho que não, penso tratar-se de um matrimônio feito por procuração: Coutinho representa Darci Lermen no acordo e tentará levar Bel Mesquita ao altar no próximo outubro.
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ESSA É A VERDADE QUE A HISTÓRIA POLITICA DE PARAUAPEBAS DEVERÁ CONFIRMAR EM BREVE.
OS PERSONAGENS ESQUECERAM SOMENTE DE UM DETALHE, O POVO NÃO SE DEIXA ENGANAR POR MUITO TEMPO, TAL QUAL ALGUNS MILITANTES, TANTO DO PT COMO DO PMDB, QUE NÃO TÊM ESTOMAGO PARA SUPORTAR AS NEGOCIATAS ESPÚRIAS DE SEUS FALSOS LÍDERES,O POVO DE PARAUAPEBAS VAI DAR UM SONORO NÃO EM 07 DE OUTUBRO AOS LADRÕES DOS COFRES PÚBLICOS.
CADEIA AO "ALI BARBALHO" E OS MAIS DE 40 LADRÕES.
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