'Vou fazer uma auditoria nas contas da cidade'
Com discurso crítico ao prefeito Gilberto Kassab (PSD) e ao adversário tucano na disputa eleitoral, José Serra, o candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita, defendeu ontem uma devassa nas contas do município, ao participar da série Entrevistas Estadão. A exemplo de sua propaganda no rádio e na TV, o peemedebista destacou seu bom relacionamento tanto com a presidente Dilma Rousseff quanto com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), fez ressalvas ao Bilhete Único Mensal proposto pelo petista Fernando Haddad e acusou candidatos, sem citar nomes, de apresentar "projetinhos midiáticos".
"Faria isso (devassa) não como uma medida de percepção, mas como uma medida de organização e de objetividade. Faria uma auditoria das contas", disse Chalita. O candidato aproveitou o tema para criticar Serra - ao assumir a Prefeitura em 2005, o tucano revisou contratos da gestão Marta Suplicy (2001-2004) e disse que a antecessora do PT não havia deixado dinheiro suficiente em caixa para pagar credores do município.
"Serra foi incorreto com a Marta, quis destruir a imagem dela", afirmou Chalita. "Ele (Serra) suspendeu pagamentos. Eu não quero chegar e descumprir os contratos (da Prefeitura)."
Nessa linha, Chalita não pregou o fim da inspeção veicular, embora já tenha feito críticas ao serviço nos últimos meses. Ontem, o peemedebista disse não ser correto exigir que carros novos passem pela fiscalização e que deveria ser feito um estudo técnico para determinar a partir de quantos anos de uso um veículo deve ser inspecionado.
Em uma das críticas mais duras a Kassab, Chalita comparou o atual prefeito a Celso Pitta (1997-2000). "Nem o (ex-prefeito Paulo) Maluf teve os bens bloqueados", afirmou o peemedebista, referindo-se a uma liminar da Justiça contra Kassab, posteriormente revogada.
O tom das declarações mudava ao se referir a Alckmin, com quem Chalita disse ter uma "relação fantástica", e a Dilma. O candidato comemorou a cassação da liminar que o impedia de usar imagens de Dilma na TV (leia abaixo).
Trânsito. Chalita afirmou ser capaz de aproximar Dilma e Alckmin para ampliar a rede do metrô em São Paulo. "O que vamos fazer é ajudar o governo do Estado e trazer o federal para o metrô", disse. Na sua opinião, mais do que dinheiro, a Prefeitura deveria acelerar a aprovação das obras do sistema e criticou a falta de apoio federal nos projetos. "Eles estão pondo dinheiro no metrô no Brasil inteiro e em São Paulo não."
O peemedebista disse ser contrário ao pedágio urbano e propôs um sistema de ônibus na zona leste que contaria com semáforo inteligente e itinerários de longa distância. "Os ônibus farão um percurso direto até seu destino, sem parar."
Haddad. Chalita também alfinetou o adversário petista, ao dizer que a proposta de Bilhete Único Mensal "confunde o usuário". Haddad quer adotar um pagamento mensal que permitiria ao passageiro fazer quantas viagens quisesse no período.
"Ela não mexe na estrutura do transporte", disse o candidato. "Não é uma proposta consistente para melhorar o sistema, transforma o caos (do transporte público) num caos um pouco maior. Não me parece uma proposta de melhoria."
Professores. Ex-secretário estadual de Educação de Alckmin, Chalita defendeu aumentos para os professores da rede municipal, mas não citou valores. "Professor ganhava o que ganha um juiz. Esse seria o ideal", disse o peemedebista, avisando que não se tratava de uma promessa.
Novamente, Chalita aproveitou o tema para fazer críticas a Serra. "Como secretário, consegui aumentar quase 50% os salários dos professores, e o Serra não deu nenhum (aumento)", comparou.
Candidato a vice na chapa do tucano e ex-secretário de Educação da gestão Kassab, Alexandre Schneider (PSD) também foi alvo de Chalita. "Não foi uma gestão boa. Das quatro capitais do Sudeste, São Paulo foi a única a não atingir as metas do Ideb", afirmou o candidato.
Ponte aérea. O peemedebista elogiou seu correligionário do Rio, o prefeito Eduardo Paes. Para Chalita, o bom relacionamento do carioca com os governos federal e estadual poderia ser repetido por ele em São Paulo - o governador fluminense, Sérgio Cabral, também é do PMDB.
Além de citar que a rede carioca de monitoramento de vias públicas é maior que a paulistana, Chalita disse que o projeto Porto Maravilha, na região portuária do Rio, é uma inspiração. "Faria o mesmo projeto para o centro. Criaria uma unidade gestora. É um órgão de gestão."
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"Faria isso (devassa) não como uma medida de percepção, mas como uma medida de organização e de objetividade. Faria uma auditoria das contas", disse Chalita. O candidato aproveitou o tema para criticar Serra - ao assumir a Prefeitura em 2005, o tucano revisou contratos da gestão Marta Suplicy (2001-2004) e disse que a antecessora do PT não havia deixado dinheiro suficiente em caixa para pagar credores do município.
"Serra foi incorreto com a Marta, quis destruir a imagem dela", afirmou Chalita. "Ele (Serra) suspendeu pagamentos. Eu não quero chegar e descumprir os contratos (da Prefeitura)."
Nessa linha, Chalita não pregou o fim da inspeção veicular, embora já tenha feito críticas ao serviço nos últimos meses. Ontem, o peemedebista disse não ser correto exigir que carros novos passem pela fiscalização e que deveria ser feito um estudo técnico para determinar a partir de quantos anos de uso um veículo deve ser inspecionado.
Em uma das críticas mais duras a Kassab, Chalita comparou o atual prefeito a Celso Pitta (1997-2000). "Nem o (ex-prefeito Paulo) Maluf teve os bens bloqueados", afirmou o peemedebista, referindo-se a uma liminar da Justiça contra Kassab, posteriormente revogada.
O tom das declarações mudava ao se referir a Alckmin, com quem Chalita disse ter uma "relação fantástica", e a Dilma. O candidato comemorou a cassação da liminar que o impedia de usar imagens de Dilma na TV (leia abaixo).
Trânsito. Chalita afirmou ser capaz de aproximar Dilma e Alckmin para ampliar a rede do metrô em São Paulo. "O que vamos fazer é ajudar o governo do Estado e trazer o federal para o metrô", disse. Na sua opinião, mais do que dinheiro, a Prefeitura deveria acelerar a aprovação das obras do sistema e criticou a falta de apoio federal nos projetos. "Eles estão pondo dinheiro no metrô no Brasil inteiro e em São Paulo não."
O peemedebista disse ser contrário ao pedágio urbano e propôs um sistema de ônibus na zona leste que contaria com semáforo inteligente e itinerários de longa distância. "Os ônibus farão um percurso direto até seu destino, sem parar."
Haddad. Chalita também alfinetou o adversário petista, ao dizer que a proposta de Bilhete Único Mensal "confunde o usuário". Haddad quer adotar um pagamento mensal que permitiria ao passageiro fazer quantas viagens quisesse no período.
"Ela não mexe na estrutura do transporte", disse o candidato. "Não é uma proposta consistente para melhorar o sistema, transforma o caos (do transporte público) num caos um pouco maior. Não me parece uma proposta de melhoria."
Professores. Ex-secretário estadual de Educação de Alckmin, Chalita defendeu aumentos para os professores da rede municipal, mas não citou valores. "Professor ganhava o que ganha um juiz. Esse seria o ideal", disse o peemedebista, avisando que não se tratava de uma promessa.
Novamente, Chalita aproveitou o tema para fazer críticas a Serra. "Como secretário, consegui aumentar quase 50% os salários dos professores, e o Serra não deu nenhum (aumento)", comparou.
Candidato a vice na chapa do tucano e ex-secretário de Educação da gestão Kassab, Alexandre Schneider (PSD) também foi alvo de Chalita. "Não foi uma gestão boa. Das quatro capitais do Sudeste, São Paulo foi a única a não atingir as metas do Ideb", afirmou o candidato.
Ponte aérea. O peemedebista elogiou seu correligionário do Rio, o prefeito Eduardo Paes. Para Chalita, o bom relacionamento do carioca com os governos federal e estadual poderia ser repetido por ele em São Paulo - o governador fluminense, Sérgio Cabral, também é do PMDB.
Além de citar que a rede carioca de monitoramento de vias públicas é maior que a paulistana, Chalita disse que o projeto Porto Maravilha, na região portuária do Rio, é uma inspiração. "Faria o mesmo projeto para o centro. Criaria uma unidade gestora. É um órgão de gestão."
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A PARTIR DO ANO QUE VEM, CERTAMENTE, COM A SAIDA DOS SANGUE SUGAS DA PREFEITURA DE PARAUAPEBAS, IREMOS FAZER UMA DEVASSA NAS CONTAS PÚBLICAS VISANDO RESSARCIR OS COFRES DOS 16 ANOS DE DESVIOS PERPETRADOS PELOS MESMOS.
CADEIA AOS LADRÕES DOS COFRES PÚBLICOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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