Documentos confirmam que mensalão era operado no coração do governo, diz oposição
A atuação de José Dirceu no comando da Casa Civil, exposta em documentos oficiais do Palácio do Planalto obtidos pelo Estado, confirma a denúncia do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de que o mensalão era operado no coração do governo, segundo líderes de partidos de oposição na Câmara e no Senado.
Reportagem publicada ontem pelo Estado, com base em correspondências confidenciais, bilhetes manuscritos e ofícios cedidos com base na Lei de Acesso à Informação, retrata troca de favores entre governo e aliados, negociações de cargos na máquina pública por indicados políticos e ações que mostram o poder do então ministro em contraste à defesa de Dirceu no processo do Supremo Tribunal Federal (STF) de que ele não tratava de assuntos partidários.
Os líderes do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), e do DEM, senador José Agripino (RN), afirmaram que as revelações comprovam a acusação do deputado Roberto Jefferson (PTB), cassado em 2005 e um dos 37 réus no processo do mensalão, de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha conhecimento de todas as iniciativas do ministro e que Dirceu era o operador.
"Na verdade, quem tinha o comando era o presidente Lula; José Dirceu era o segundo", afirmou Dias. "Ele operacionalizava o que já tinha acertado com Lula". No mesmo tom, o líder Agripino ressalta que Dirceu atuava com o conhecimento prévio do presidente. "Roberto Jefferson acertou ao dizer que livrou o Brasil do José Dirceu", disse o senador. "O comandante do processo era José Dirceu com o aval de seu comandante Lula".
Irreal. Dias e Agripino argumentam que seria irreal imaginar que Dirceu encaminhava pedidos de nomeação, audiências nos ministérios e mantinha uma rede de informações sobre a atuação de outros integrantes do governo, como foi revelado na reportagem, "escondido" de Lula.
Os registros oficiais mostram que a então secretária de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, a hoje presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster, foi alvo de investigações e questionada pela Casa Civil sobre contratos da empresa do marido, Colin Foster, com a estatal.
"A cada dia vai se confirmando todo o esquema montado com o objetivo de tomar o poder e de se perpetuar a qualquer preço. Seja por troca de cargos, por dinheiro, por mensalão e por todo o aparato que não tem consistência republicana", disse o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR). "O mensalão estava no coração do poder com o chefe da Casa Civil", completou.
Normal
O líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), considerou normal a atuação do ministro revelada nos documentos. Ele argumentou que, na época, a Casa Civil acumulava as funções da pasta de Relações Institucionais, hoje comandada pela ministra Ideli Salvatti, responsável pela ponte política do governo com o Congresso. "Era uma das funções legais, institucionais da pasta de manter as tratativas com o Congresso. A Casa Civil é que negociava com a base de apoio", disse Tatto.
O líder petista também considerou normal o ofício emitido pela Casa Civil sob o comando de Dirceu sobre "supostas irregularidade havidas entre a Petrobrás" e a empresa do marido de Graça Foster. "Isso é corriqueiro na administração pública", afirmou.
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TANTO LÁ COMO CÁ, AS MAZELAS DO PT ESTÃO SENDO EXPOSTAS, DEIXANDO FIGURAS QUE ATÉ ENTÃO ERAM CONSIDERADAS SÉRIAS SEM ARGUMENTOS PARA FAZEREM SEQUER SUAS DEFESAS.
EM PARAUAPEBAS, AO FINAL DESSE CICLO DE CORRUPÇÃO QUE DUROU 16 ANOS, IREMOS PASSAR A LIMPO NOSSA TENRA HISTÓRIA E EXIGIR NOS TRIBUNAIS A DEVOLUÇÃO DE TUDO QUE FOI DESVIADO DO POVO, EDUCAÇÃO DE QUALIDADE, SAÚDE, SEGURANÇA, SANEAMENTO COM ÁGUA TRATADA PARA TODOS.
COMO NÃO SABEM OU NÃO QUEREM OUVIR AS VERDADES, POIS COMEÇARAM ATÉ A CENSURAR COMENTÁRIOS EM BLOGS, FALO AQUÍ NESSE ESPAÇO, "ESTÁ CHEGANDO A HORA".
CADEIA AOS LADRÕES DOS COFRES PÚBLICOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Reportagem publicada ontem pelo Estado, com base em correspondências confidenciais, bilhetes manuscritos e ofícios cedidos com base na Lei de Acesso à Informação, retrata troca de favores entre governo e aliados, negociações de cargos na máquina pública por indicados políticos e ações que mostram o poder do então ministro em contraste à defesa de Dirceu no processo do Supremo Tribunal Federal (STF) de que ele não tratava de assuntos partidários.
Os líderes do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), e do DEM, senador José Agripino (RN), afirmaram que as revelações comprovam a acusação do deputado Roberto Jefferson (PTB), cassado em 2005 e um dos 37 réus no processo do mensalão, de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha conhecimento de todas as iniciativas do ministro e que Dirceu era o operador.
"Na verdade, quem tinha o comando era o presidente Lula; José Dirceu era o segundo", afirmou Dias. "Ele operacionalizava o que já tinha acertado com Lula". No mesmo tom, o líder Agripino ressalta que Dirceu atuava com o conhecimento prévio do presidente. "Roberto Jefferson acertou ao dizer que livrou o Brasil do José Dirceu", disse o senador. "O comandante do processo era José Dirceu com o aval de seu comandante Lula".
Irreal. Dias e Agripino argumentam que seria irreal imaginar que Dirceu encaminhava pedidos de nomeação, audiências nos ministérios e mantinha uma rede de informações sobre a atuação de outros integrantes do governo, como foi revelado na reportagem, "escondido" de Lula.
Os registros oficiais mostram que a então secretária de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, a hoje presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster, foi alvo de investigações e questionada pela Casa Civil sobre contratos da empresa do marido, Colin Foster, com a estatal.
"A cada dia vai se confirmando todo o esquema montado com o objetivo de tomar o poder e de se perpetuar a qualquer preço. Seja por troca de cargos, por dinheiro, por mensalão e por todo o aparato que não tem consistência republicana", disse o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR). "O mensalão estava no coração do poder com o chefe da Casa Civil", completou.
Normal
O líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), considerou normal a atuação do ministro revelada nos documentos. Ele argumentou que, na época, a Casa Civil acumulava as funções da pasta de Relações Institucionais, hoje comandada pela ministra Ideli Salvatti, responsável pela ponte política do governo com o Congresso. "Era uma das funções legais, institucionais da pasta de manter as tratativas com o Congresso. A Casa Civil é que negociava com a base de apoio", disse Tatto.
O líder petista também considerou normal o ofício emitido pela Casa Civil sob o comando de Dirceu sobre "supostas irregularidade havidas entre a Petrobrás" e a empresa do marido de Graça Foster. "Isso é corriqueiro na administração pública", afirmou.
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EM PARAUAPEBAS, AO FINAL DESSE CICLO DE CORRUPÇÃO QUE DUROU 16 ANOS, IREMOS PASSAR A LIMPO NOSSA TENRA HISTÓRIA E EXIGIR NOS TRIBUNAIS A DEVOLUÇÃO DE TUDO QUE FOI DESVIADO DO POVO, EDUCAÇÃO DE QUALIDADE, SAÚDE, SEGURANÇA, SANEAMENTO COM ÁGUA TRATADA PARA TODOS.
COMO NÃO SABEM OU NÃO QUEREM OUVIR AS VERDADES, POIS COMEÇARAM ATÉ A CENSURAR COMENTÁRIOS EM BLOGS, FALO AQUÍ NESSE ESPAÇO, "ESTÁ CHEGANDO A HORA".
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