Atualizado: 12/8/2011 17:35
Haddad minimiza prisão de ex-chefe de gabinete
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse hoje que não acredita que o envolvimento do ex-presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Mário Moysés, nas denúncias de corrupção dentro do Ministério do Turismo possa atrapalhar a eventual candidatura da senadora Marta Suplicy à Prefeitura de São Paulo.Haddad, que também é pré-candidato na disputa municipal, ressaltou que a senadora tem de responder pela gestão dela, e destacou que Marta tem 'todas as qualificações' e 'legitimidade' para entrar na corrida eleitoral. O ex-presidente da Embratur, preso na Operação Voucher, deflagrada na última terça-feira pela Polícia Federal (PF), foi chefe de gabinete da senadora quando ela foi prefeita da capital paulista.
'Eu não vejo nenhuma relação com a senadora, nenhuma relação com a sua gestão', afirmou o ministro da Educação, ao participar da 1ª Feira Literária de São Bernardo do Campo. 'Ela deixou o ministério há quanto tempo?', questionou. Haddad salientou ainda que o ex-presidente da Embratur tem direito de se defender das acusações. 'E tem de se respeitar o direito dele de se defender, mas independente disso (ela) só responde pela sua gestão'. O desfecho da Operação Voucher é apontado por algumas lideranças petistas, favoráveis ao nome de Haddad, como um empecilho a mais para o lançamento da candidatura de Marta.
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