O Ibrasi já recebeu R$ 14 milhões de convênios que somam R$ 16 milhões. O mais recente pagamento, de R$ 900 mil, foi feito em abril, quando os auditores do TCU já tinham cobrado explicações. A auditoria baseou a Operação Voucher.
A conta feita pelo TCU é simples: os auditores dividiram o custo do convênio destinado à 'capacitação profissional para o turismo no Estado do Amapá' pelo número de pessoas (1.900) que assistiriam a aulas e cursos à distância. O objetivo era treinar camareiras e garçons.
O que chamou a atenção do TCU não foi só o custo exorbitante do suposto treinamento, escolhido pela deputada Fátima Pelaes (PMDB-AM), para receber R$ 9 milhões. O caso é considerado exemplar pela quantidade e extensão das irregularidades, a começar pela criação da entidade, quatro meses antes da assinatura do convênio.