Esse blog tem por finalidade principal conscientizar a sociedade para a transparência e seriedade no serviço público, além de fiscalizar o atual governo de Parauapebas, ineficaz e corrupto ao extremo. Pedimos a colaboração de todos para fazermos com que nosso prefeito e alguns secretários sigam o mesmo caminho de Jáder Barbalho, com uma diferença, que aqui os ladrões dos cofres públicos sejam presos, algemados, processados, condenados e o erário seja ressarcido. CERTO Ministério Público?

terça-feira, 17 de abril de 2012

Em Parauapebas "PHODE" - Capítulo 5

Por VANNILDO MENDES / BRASÍLIA, estadao.com.br, Atualizado: 17/04/2012

Em gravação, dono da Delta conta como é fácil 'comprar políticos'

O áudio de uma reunião do empresário Fernando Cavendish com sócios e executivos da Delta Construções traz novos indícios de como a empresa agiria para obter obras públicas.

'Se eu botar 30 milhões na mão de políticos, sou convidado para coisa pra c...', diz o empresário em um dos trechos. Uma das sete maiores construtoras no ranking do País, a Delta faturou mais de R$ 860 milhões em 2011 em obras para diversos Estados e para o governo federal - inclusive no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), conforme levantamento dos órgãos de controle da União.

Divulgado pelo site QuidNovi, o áudio foi gravado em dezembro de 2008 pelo empresário Carlos Pacheco, ex-sócio e hoje desafeto de Cavendish, dono da empreiteira. No intuito de mostrar poder e prestígio político, o dono da Delta diz que 'até por R$ 6 milhões' ele consegue se aproximar de um senador para incluir a empresa em grandes obras federais. 'Ó! Nem precisa tanto dinheiro não... eu sou muito competente nisso... senador fulano de tal, se (me) convidar, eu boto o dinheiro na tua mão', explicou.

'Bravata'. Em nota divulgada ontem, Fernando Cavendish sustenta que o áudio foi gravado clandestinamente e que suas palavras 'foram pronunciadas em tom de bravata em meio a uma discussão entre ex-sócios que, desde então, se enfrentam na justiça'. O trecho divulgado, diz ainda, é parte editada de uma longa discussão entre os controladores das duas empresas, a Delta e a Sygma, que discutiam os termos de uma dissociação. 'O áudio não representa o que a Delta e seus controladores pensam', afirma o empresário.

Apontada como pivô do esquema criminoso comandado pelo contraventor Carlinhos Cachoeira, a Delta era dirigida no Centro-Oeste por Cláudio Abreu, indiciado como um dos operadores do esquema.

Maior empreiteira do PAC, a Delta teria negociado facilidades em contratos diretamente com a cúpula do governo do Distrito Federal, em troca de favores de campanha eleitoral, segundo grampos da Polícia Federal.

Em conversas gravadas na Operação Monte Carlo, aliados de Cachoeira revelam que a diretoria da empresa no Rio 'cobrava a fatura' de doações eleitorais pressionando por nomeações e verbas. Em 2010, a Delta consta como doadora de R$ 2,3 milhões para comitês partidários - sendo R$ 1,1 milhão ao Comitê Nacional do PT e o restante ao PMDB. Não consta doação na prestação de contas de Agnelo ao Tribunal Superior Eleitoral.
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'Se eu botar 30 milhões na mão de políticos, sou convidado para coisa pra c...', NÃO É MERA COINCIDÊNCIA 30 MILHÕES SEREM, EXATAMENTE, 20% DO VALOR ARREDONDADO DO CONTRATO PARA A CONSTRUÇÃO DA PONTE SOBRE O SEBOZINHO. COM A PALAVRA O MINISTÉRIO PÚBLICO.

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