Por JOÃO DOMINGOS, EUGÊNIA LOPES / BRASÍLIA, estadao.com.br: 18/4/2012 3:02
COLABOROU ROSA COSTA e RICARDO BRITOS.
CPI do Cachoeira é protocolada no Congresso
O pedido para criar a CPI do Cachoeira - que vai investigar as ligações políticas do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira - foi protocolado na noite de ontem no Congresso com 67 assinaturas no Senado e 340 na Câmara. O requerimento necessitava de pelo menos 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado.
O PT, para amenizar os rumores de que estaria envolvido numa 'operação abafa' para proteger os parlamentares citados nas conversas com Carlinhos Cachoeira, correu ontem para colher assinaturas a favor da CPI.
O PMDB, no entanto, já trabalha para assumir o controle da CPI e se transformar numa espécie de tutor das investigações para assim negociar com o Planalto. A ideia é mostrar que a CPI é uma 'invenção do PT' e que, uma vez instalada, vai acabar respingando no governo de Dilma Rousseff por culpa do voluntarismo de seu próprio partido.
A comissão só será instalada após a leitura de requerimento de criação e a conferência de todas as assinaturas. Como o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), está hospitalizado e pediu licença por 15 dias, caberá a vice-presidente Rose de Freitas (PMDB-ES) convocar sessão para ler o requerimento. Em seguida os partidos deverão indicar os respectivos membros da CPI.
Detentor da presidência da CPI, por ser o maior partido no Senado, o PMDB vai esperar para ver o PT chegar ao auge do desgaste com a presidente, para assim aparecer como o 'salvador da Pátria'. 'Essa pode ser a CPI mais sangrenta da História', disse o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO). 'Nós não queríamos a CPI. O PT insistiu em fazê-la. Tudo poderia ter sido resolvido pelas investigações da Polícia Federal e Ministério Público', afirmou Raupp.
Pelo Planalto, a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) disse que o governo não participará de 'nenhuma operação abafa', porque a agenda do Executivo é outra: aprovação de projetos como a Lei Geral da Copa e a flexibilização da Lei de Responsabilidade Fiscal.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) reagiu contra a tentativa da base de excluir das investigações da CPI empresas e pessoas ligadas ao governo. 'Não podemos começar uma CPI tirando ou incluindo de uma forma discricionária A ou B, seja agente público ou privado.'
Cautela. Enquanto petistas e oposição iam atrás das assinaturas, o PMDB manteve a cautela. 'Não há mais como deixar de assinar a CPI. Mas temos a consciência de que o PMDB não é um partido com vocação para pitbull. Não temos essa espécie na nossa bancada', disse o senador Eunício Oliveira (CE). Ele avisou ainda aos petistas: 'Não botem no colo do PMDB um problema que não é dele'.
Antes de liberar a assinatura de parlamentares a favor da CPI, o PMDB buscou orientação do Planalto sobre a investigação. O líder no Senado, Renan Calheiros (AL), perguntou ao líder do governo, Eduardo Braga (PMDB-AM), qual era a ordem. Braga respondeu: 'Não tenho nenhuma orientação'.
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SE OS VEREADORES DE PARAUAPEBAS SILENCIAREM EM RELAÇÃO À ESTA "CACHOEIRA" DE DENÚNCIAS ENVOLVENDO O PREFEITO DARCI LERMEN E ALGUNS COLABORADORES, POR OBRIGAÇÃO LEGAL ASSUMIDA EM SUAS POSSES, IRÃO RESPONDER POR SUAS OMISSÕES, PRIMEIRO NA JUSTIÇA E, ACIMA DE TUDO, JUNTO AO ELEITORADO.
PALAVRA DE ADVOGADO.
Esse blog tem por finalidade principal conscientizar a sociedade para a transparência e seriedade no serviço público, além de fiscalizar o atual governo de Parauapebas, ineficaz e corrupto ao extremo. Pedimos a colaboração de todos para fazermos com que nosso prefeito e alguns secretários sigam o mesmo caminho de Jáder Barbalho, com uma diferença, que aqui os ladrões dos cofres públicos sejam presos, algemados, processados, condenados e o erário seja ressarcido. CERTO Ministério Público?
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