Enviado por Ricardo Noblat -
10.10.2011
Indignados e desacreditados
José Roberto de Toledo, O Estado de S. Paulo
Por que o movimento dos "indignados", que ganhou notoriedade na Espanha, se espalhou para o Chile e agora ocupa Wall Street (EUA), não comoveu multidões no Brasil?
Desde julho, quando o jornal espanhol El País fez essa pergunta, parece haver mais indignação com a falta de resposta do que, propriamente, com a corrupção da política nacional.
Tentativas de mobilização das massas não foram muito além de um trending topic ou outro nas redes sociais. Quando chegaram às ruas, não saíram dos bairros mais afluentes, tampouco tiveram sustentação ao longo do tempo. Nos termos de seus idealizadores, cansaram logo.
As explicações aventadas variam da mitológica cordialidade nacional ao efeito lavador de cérebros da propaganda governamental. A despeito de exemplos como os dos "caras-pintadas" e das "diretas já", os argumentos rapidamente se voltam contra o objeto da mobilização: o brasileiro - que seria, antes de tudo, um apático.
Vale a pena, então, comparar o que ele pensa com o que pensam outros povos mais indignados.
Leia a íntegra em Indignados e desacreditados
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