Esse blog tem por finalidade principal conscientizar a sociedade para a transparência e seriedade no serviço público, além de fiscalizar o atual governo de Parauapebas, ineficaz e corrupto ao extremo. Pedimos a colaboração de todos para fazermos com que nosso prefeito e alguns secretários sigam o mesmo caminho de Jáder Barbalho, com uma diferença, que aqui os ladrões dos cofres públicos sejam presos, algemados, processados, condenados e o erário seja ressarcido. CERTO Ministério Público?

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

COM MUITO ORGULHO! COM MUITO AMOR!

PUBLICADO NO PORTAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS - www.mp.go.gov.br


18/01/2012 - 08h13

Advogado vai denunciar agressão de militar a gari

Fonte: O Popular 17/01/2012

O advogado Robson Cunha vai entrar nesta semana, na Secretaria de Segurança Pública, com uma representação contra uma equipe de policiais militares suspeita de agredir um funcionário da Companhia Municipal de Urbanização de Goiânia (Comurg), na quinta-feira da semana passada.

A agressão, ocorrida na confluência das Avenidas Mutirão e D, no Setor Bueno, foi filmada pelo advogado, o que irritou os ocupantes da viatura L-2393, da Polícia Militar (PM). Ameaçado de ser levado para uma delegacia sob a acusação de tentar impedir o trabalho policial, Robson Cunha decidiu denunciar. O advogado contou ao POPULAR que trafegava pela Avenida Mutirão quando viu as agressões física e verbal a um gari por um PM identificado como Paulo César. De acordo com ele, o funcionário da Comurg foi retirado "a tapas" de um caminhão.

Bloqueio na rua deu início ao problema

De acordo com o advogado Robson Cunha, o caminhão da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) estava parado no semáforo fechado e impedia a passagem do carro policial, que estaria em diligência, com a sirene ligada. O funcionário, que estava no banco do passageiro, pediu calma aos policiais militares e foi agredido.

"O sinal estava fechado, o trânsito intenso e não tinha jeito de o caminhão se movimentar. Fiquei indignado e comecei a filmar. Quando um policial percebeu, veio na minha direção e, com uma arma em punho, determinou que eu saísse do carro com as mãos na cabeça", afirmou Robson Cunha.

De acordo com o advogado, mesmo depois de afirmar que estava registrando "a ação de um funcionário público em via pública" e apresentar a identidade funcional, foi puxado para fora do carro e revistado. "O policial disse que me algemaria. Questionei qual a acusação e ele respondeu que eu estaria atrapalhando a função policial. Respondi que faria ocorrência no distrito policial por abuso de poder."

O policial ainda tentou apagar a filmagem feita pelo advogado, mas como o celular exigia senha, ele não conseguiu manipular o equipamento. A confusão só terminou com a chegada de outro carro da PM. Um tenente repreendeu os policiais envolvidos no fato e pediu desculpas ao advogado. Conforme Robson Cunha, somente depois disso o policial que agrediu o gari também pediu desculpas afirmando que estava com problemas familiares. "A postura dele foi totalmente descabida. Não tem justificativa. Ele não possui equilíbrio psicoemocional para trabalhar na rua".

Chefe da comunicação da PM, o tenente coronel Anésio Barbosa da Cruz Júnior elogiou a ação do advogado. Segundo ele, esta é a orientação que a PM vem dando à população para comprovar desvios de conduta de integrantes da tropa. "Para nós a filmagem é muito importante. São provas incontestes que facilitam o trabalho das investigações", afirmou.

Conforme Robson Cunha, mais de cem pessoas pararam para assistir à confusão e quatro delas apresentaram interesse em testemunhar. A arquiteta Luana Mendonça foi uma das pessoas que assistiram à confusão. "Eu percebi que tinha uma coisa muito séria porque muita gente do meu lado estava filmando. Não assisti à agressão ao gari, mas achei que o advogado foi muito humilhado", contou. Segundo ela, o policial gritou e chamou Robson Cunha de moleque. "Fechei o vidro porque fiquei com medo", afirmou. A Corregedoria da PM deve instaurar inquérito.

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